quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lançamento do 2° livro da Editora Educadora Ecoaecoa dia 18/12 em PoA

Durante a residência artística Realidade Diminuída, que realizamos no Lixão do Gramacho em Duque de Caxias/RJ em parceria com o EME >> Estúdio Movel Experimental no mês de setembro, a Editora Educadora Ecoaecoa produziu seu segundo livro: Rádio Pipa, que dá inicío a série RPG Comunativo*.

A versão digital do livro Rádio Pipa já está publicada, com licença Arte Livre, desde o final da residência, no blog que documentou o projeto EME >> mas a versão impressa vamos lançar dia 18/12 na escadaria da Borges (viaduto Otávio Rocha) na frente da Comunidade Autônoma Utopia e Luta durante a intervenção Outra Festa.


*O RPG Comunativo é um jogo de interpretação de papéis, desenvolvido pela Editora Ecaoecoa com o qual  são produzidas histórias baseadas na realidade das crianças e jovens em situação de periferia cultural. No jogo, usamos como cenário uma maquete produzida na atividade com a qual os  jovens autores se colocam no futuro como personagens reais que podem  transformar sua comunidade.  Muitas histórias já foram produzidas com o RPG Comunativo nas periferias de Porto Alegre desde 2006 e agora começam ter publicação impressa a partir do jogo desenvolvido no Lixão do Jardim Gramacho no Rio de Janeiro.



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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

I Encontro Nacional dos Quilombos Urbanos

Nos dias  29/11 a 02/12 (Dia Nacional do Samba) . 
local:  Quilombo Pedra do Sal e  Centro Cultural Jose Bonifacio - centro RJ. 
publico: RJ, RS, MG, SP, BA e SE. 
Pauta:

- Copa do Mundo  2014: territorios quilombolas urbanos e a Convenção 169 da OIT; (Das 12 cidades-sedes da Copa  temos territorios quilombolas em 3: RJ, RS, MG).
Obs: No momento estão sendo afetados diretamente com as intervenções para Copa os quilombos Pedra do Sal no RJ e Mangueiras em Belo Horizonte.

- Plano Diretor: Territorios quilombolas e as Areas de Especial Interesse Etnco-Racial;

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CULTURA VIVA NA 56ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE

O Encontro dos Pontos de Cultura “desfazendo os nós” aconteceu no dia 04 de novembro, na sala Jacarandás do Memorial do Rio Grande do Sul e teve como debate principal a sustentabilidade. A representante da Regional Sul, Rozane Dalsasso iniciou a conversa apresentando os editais do Ministério da Cultura e falando sobre a Lei Ruanet, recursos público que podem complementar o  orçamento dos pontos de cultura, auxiliando na viabilização dos projetos. Janete, do Pontão de Cultura Câmara do Livro, recentemente conveniado, e que é também uma das organizações realizadoras da Feira do Livro, lembrou da necessidade de formação permanente de agentes culturais para que a construção e apresentação de projetos tenham uma dimensão maior, que contemplem, com qualidade, a participação das comunidades.

O encontro teve a presença do representante daSecretaria Municipal de Cultura que falou sobre o Funproarte e o  Projeto Descentralização da Cultura em Porto Alegre e complementou as idéias de Janete, reforçando que na sua percepção, quando os projetos são apresentados para concorrer aos editais do Funproate, e outros, há uma sensação de que os agentes se colocam em posição de necessidade mais do que mérito, e isso é uma situação que precisa ser enfrentada
com a qualificação das pessoas envolvidas nas ações culturais.

foto: Ana Paula Stock
Marly Cuesta, Tuxáua e representante dos Pontos de Cultura do Rio Grande do Sul e fomentadora da atividade na Feira do Livro falou sobre soberania alimentar e sustentabilidade  através da culinária. Solicitou à Secretaria Municipal de Cultura um espaço para a comercialização de alimentos no Sambódromo de Porto Alegre, no período do carnaval. Lembrou que em outros anos os valores cobrados pela locação de pontos de venda são bastante altos, e geralmente os Pontos de Cultura não tem como pagar tais valores.

Ana Paula Stock lembrou que as redes que envolvem o Programa Cultura Viva são amplas e ricas de ações e na maior parte do tempo este potencial não é reconhecido pelos próprios Pontos, que muitas vezes não compreendem a rede dos Pontos de Cultura como parte da sua comunidade. O reconhecimento das redes tem como conseqüência a potencialização das atividade e inserções  culturais na comunidade, dinamizando as trocas e trazendo maior visibilidade e poder,  sendo também uma estratégia organizativa para fomentar a sustentabilidade, buscada não somente pelos pontos mas também pelas comunidade do seu entorno. Uma forma de fazer com que isso aconteça na prática é criarmos mais momentos de encontro dos Pontos de Cultura.

foto: acervo Ana Paula Stock

Muitos dos presentes propuseram momentos de encontros para  planejamento das ações dos Pontos de Cultura, que não precisam necessariamente ser promovidos pelo Ministério de Cultura, pois se buscamos autonomia é preciso que nos organizemos para isso, diminuindo o risco de sermos reféns de governos.

         AÇÃO GRIÔ


Sirley Amaro contou e cantou a história do carnaval de Pelotas, mudando figurinos de acordo com a época abordada, acompanhada pelo músico e educador Paulo Romeu, coordenador do Afro-Sul Odomode, e da percussionista do Odomode Tambor Janaína Pereira, que participa das atividades do Instituto Sócio Cultural Afro-Sul desde  os seis anos de idade e hoje, com 15anos, é uma das instrutores da instituição.


 foto: foto: Ana Paula Stock
A Mestre Griô Sirley apresentou registros fotográficos, uma de suas  paixões, e elementos dos antigos carnavais que guarda com muito carinho e cuidado, assim como conserva suas memórias. Com muita alegria e bom humor, contagiou os presentes, que saíram dançando da tenda de Passárgada, espaço onde aconteceu a apresentação.

Texto Vania Pierozan e Ana Paula Stock

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Primeira feira do livro ANARQUISTA de POA

Porto Alegre agora é mais uma cidade Brasileira a realizar uma feira do livro ANARQUISTA.
Grupos como a editora Deriva, Antena Negra, editora Ecoaecoa entre outros coletivos, estarão participando de alguma forma da feira, fortalecendo e ecoando sempre ações de liberdade, lutando contra qualquer forma de autoridade, com a cooperação e solidariedade que são nossas maiores defesas contra o poder coercitivo do Estado e do Capital.

Dessa forma, acreditando que,"a luta não se delega aos heróis", e sim aqueles que fazem dela sua vida, dia 6 e 7 de novembro poa será palco desse belo espetáculo social que se anuncia, onde toda a sociedade esta convidada para aparecer e conhecer um pouco mais sobre esse rico universo, tão distorcido e tido por muitos como utopia.



Saiba mais sobre a Editora Deriva


Felipe F Nunes
Editora Educadora Ecoaecoa
publicado em: http://softwarelivre.org/felipefnunes/blog

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Jornalismo em Quadrinhos: entretenimento ou profundidade?

 

 

 

 

 

20h30 | Auditório do Goethe


Mesa-redonda "Jornalismo em Quadrinhos: entretenimento ou profundidade?”

Ementa: debate sobre o Jornalismo em Quadrinhos ser uma maneira de amenizar temas difíceis, tornando-os digeríveis para o leitor, ou, ao contrário, uma nova forma de reportagem em profundidade.
Debatedores: Felipe Muanis e Gilmar Rodrigues
Mediação: Aristides Dutra
Haverá também transmissão via web no blog
www.cabruuum.blogspot.com e cobertura no twitter @EIJQ.
mais informações: http://www.goethe.de/ins/br/poa/ver/pt6596308v.htm

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Livro Rádio Pipa para download



Sala de leitura na Kombi EME




Durante a segunda semana do projeto Realidade Diminuida foi produzido um livro com o jogo de RPG: Comunativo, desenvolvido pela Editora Educadora Ecoaecoa. No jogo uma trama comunitária é criada apartir de uma maquete produzida com materiais reciclados representando os cenários da história. No jogo todos os personagens são reais e suas atividades são projeções de futuro onde crianças se vêem como agentes transformadores da realidade local. Muitas histórias já foram produzidas com esse jogo, sempre desenvolvido com crianças e jovens em situação de periferia cultural. Nessa versão um hiper-mapa foi produzido no FIC - Fronteiras Imaginárias Culturais - Projeto de mapeamento cultural do coletivo I-Motirõ: http://fic.imotiro.org
leia sobre a licença clique aqui
Esta obra é livre. S 
 Mail da Editora Educadora Ecoaecoa:
 ecoaecoa@gmail.com 
A  versão impressa pode ser encomendada a partir de dezembro: estará a venda para possibilitar a continuidade desse trabalho com as crinaças da comunidade Esqueleto  A cada 20 cópias vendidas + 10 cópias serão entregues as crianças do Jardim Gramacho para serem distribuídas ou vendidas por elas mesmas. O livro Rádio Pipa impresso custa R$ 5,00 e pode ser encomendadapelo mail da Editora Ecoaecoa


foto por Tainá Vital



O RPG Comunativo foi criado pela editora Ecoaecoa para produzir literatura comunitária com crianças e jovens em situação de periferia cultural. Muitas histórias já foram criadas, desde 2006, em escolas e universidades públicas, Pontos de Cultura, Ocupações, Quilombos e em comunidades que geram renda a partir de reciclagem de lixo urbano.  Essas histórias
sempre se baseiam na realidade local mas projetam um futuro transformado pelos ações colaborativas, políticas e empreendedoras dos personagens que também sempre são reais. Com este jogo a Editora Educadora Ecoaecoa inicia a publicação independente  da série RPG Comunativo  distribuída também pelos personagens em suas comunidades como uma forma criativa e educativa de gerar renda.

A Editora Educadora Ecoaecoa é uma proposta de empreendimento Ecosófico (3 ecologias: social, pessoal e ambiental somadas a sabedoria da colaboração) que oferece o curso de Produção Literária com Metareciclagem, documentação e publicação/editoração livre. O nosso objetivo como Editora Libertária é ecoar a economia solidária, a educação popular e pedagogia hacker além da sabedoria e a arte popular, para que qualquer pessoa possa usar sua própria linguagem no diálogo cultural / político / econômico.
Mais informações entre em contato no mail abaixo:

          Ecoaecoa
Editora Educadora

ecoaecoa@gmail.com
  
   ECOAECOAECOAECOAECOAECOAE...

ecoaecoa@gmail.com


Mais informações acesse EME >> http://emedata.blogspot.com









































































































































































































Saíba mais sobre as 4 residencias artísticas do projeto de curadoria Estúdio Móvel Experimental EME >> assistindo o vídeo abaixo:

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Curso de Produção Cultural é oferecido pelo Pontão ECO na UFRJ

Inscrições abertas para o Curso livre de Produção Cultural do Pontão da ECO

Enviado por Pontão da ECO, ter, 28/09/2010 - 07:09
Entre os dias 27 de setembro e 1º de outubro estarão abertas as inscrições para o Curso livre de Produção Cultural do Pontão da ECO. Veja abaixo o programa do curso.
Clique aqui para se inscrever.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Fotografia HTML do Barcamp da Educação Popular no fisl 11:

Diálogo do Barcamp:


Temas insurgentes no barcamp:
 -  A fotografia como tecnologia social.
 - A história não está mais só nos livros didáticos, está na internet e nos nossos blogs.
 -  Ferramentas e suas esferas de liberdade.
 - Um objetivo desse barcamp é ser um encontro afetivo que trate com carinho o assunto educação popular na nossa rede. 

Participantes do Barcamp
Questão inicial:
[Por que se está usando blogspot, uma ferramenta que não libera o código e se apropriada de conteúdos públicos?]
O único motivo é a liberdade de postagem livre (sem senha) feita por mail.
Quando essa função for encontrada num projeto livre vamos migrar!!






Se o uso de tecnologias não é uma necessidade pode virar consumo pelo consumo 
uso guiado por demandas atinguem que esferas de liberdade?

A educação é direcionada a partir de quais demandas?

Na educação formal as demandas são muito artificiais. Na educação popular não podemos ser radicais com os ideiais se isso impedir a realização da demanda.

A demanda na educação popular é subjetiva, pessoal, coletiva, real opcional e ligada a vida do educando.

A demanda da educação formal é a prova do vestibular ou a não repetencia ou ainda a formação de operários para o mercado.

A web é um espaço de educação. Que demandas guiam a democratização da web hj?

Fomos acustumados a não atuar, não aprendemos a ser cidadãos. 

Cidadania hj é um conceito em revolução.


O uso dos espaços deve ser coletivo e não ficar na mão de um engenheiro ou um tech por exemplo, precisamos de espaços públicos na web pensados e geridos horizontalmente.




O uso dos espaços deve ser coletivo e não ficar na mão de um engenheiro ou um tech por exemplo, precisamos de espaços públicos na web pensados e geridos horizontalmente.

Como seria um espaço público virtual ideial? Como ele possibilita a cidadania?? como funciona a política de publicação e gestão desse espaço? que conteúdos contém e como é a organziação desse conteúdo?


ESPAÇO PÚBLICO X ESPAÇO PUBICIZADO!

Como conquistar a liberdade da comunicação sem burocracia, sem desigualdades de acesso e conhecimentos como estímulo à cultura de colaboração, o diálogo construtivo, politico e horizontal e a participação web-cidadã democratizando a construção da história?? Esse seria um plano ideal. O quê fazer para esse plano ser possível? 
O limite entre o fetiche da propaganda e a ferramente de utilidade pública.

A tecnologia em si não é o centro da questão, antes as pessoas, a vida e a cidadania.




Tecnologia X Contexto

Tecnologia massificadora
o telecentro massifica a inclusão digital
Como alternativa pensar uma reciclagem dos conceitos: "apropriação tecnológica" e "inclusão digital" para
Pró-Apreciação comunitária de tecnologia social


Tudo se resume em ganhar dinheiro?

Educação tem que ser massificadora?
Educação x Educação Popular
Qual a diferença?
O sujeito na escola não é ouvido!
Educação popular é diálogo construtivo como metodologia.
Na web o diálogo se dá como pergunta e resposta multimídia:
Upload/download
Mixload = diálogo

Não só consumir, absorver, receber mas uma dinâmica gerada pela possilididade de reposta, de elaboração, criação e publicação.
A web como um campo universal de Cognição Participativa.


texto do Barcamp sendo construido colaborativamente em tempo real

Nas escolas pode-se ter um laboratório com alta tecnologia mas isso não quer dizer muito se não tiver uma dinâmica do uso desse equipamento.
Nas escolas públicas é inviável centrar a educação no uso do laboratório ou na cópia e memorização de conteúdos do vestibular.
Conteúdo e metodologias precisam ser revistos na educação formal...
É interessante pensar a relação das mídias como a fotografia ou a produção literária e didáticas e metodologias como essa proposta aqui:
Dada outra Poesia
recorte de palavras/tags que formam poema/poemas de palavras recombináveis.
  pra pensar um diálogo da cultura digital com a educação formal.
 ao invés do acesso livre apenas ou reprodução do uso engessado de computadores em telecentro proposto como  inclusão digital uma reciclagem não só dos conteúdos mas das metodologias e didáticas.

Isso é uma questão política por que educação e uma questão de poder!


Para os recortes de palavras/tags para o jogo Dada Outra Poesia escolhidas pelos/as participantes foram usadas revistas entregues no próprio evento (fisl 11)

O dinheiro, a renda, estão no centro dessa questão mas dinheiro é energia, não pode ser visto como um problema em si.
A forma como geramos essa energia e como usamos ela é que é a chave!

A colaboração é uma prática que pode desenvolver a compreensão de sustentabilidade e geração de energia coletiva.
outros formatos de economia sugem ou se reciclam?? com o modelo de trabalho nos Movimentos: Software Livre, Economia Solidária (Cooperativismo), Cultura Digital, Tecno Brega,  etc,...

A Editora Educadora Ecoaecoa é um exemplo de projeto sustentável, colaborativo e educativo.


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Dinâmica Dada Outra Poesia
proposta pela Editora Ecoaecoa para integrar as pessoas que estavam chegando no meio do diálogo:
Durante a dinâmica foram entregues revistas que vinham sendo oferecidas no próprio evento para que as pessoas escolhessem e recortassem as palavras que fosse interessante inserir no diálogo.
Enquanto se costruia um poema dada os recortes iam sendo comentados:



1º Recorte do jogo Dada Outra Poesia:

QUEM TE CALAS?

Quem cala o professor?



As vezes o educando sabe mais que o professor, é muito dificil o professor escutar o educando ou outro professor.
Como se dá a troca ensino/aprendizagem hoje?


O fisl é um mega evento,
Legal seria fazermos eventos locais pra desenvolvermos melhor as questões de educação.
Criar pequenas comunidades que abordem demandas e se comunicam por ações interdisciplinares.

O MinC do governo Lula, agitou um pouco o lado da educação popular fomentando a Cultura Livre.
A produção multimídia livre como ação de fortalecimento da base.
Construção da história da base pela base.
Resgate da ética e direitos humanos pela promoção da filosofia do Movimento Software Livre.
Os Grios reconhecidos em todo o Brasil são uma escola popular em movimento lindíssima que acabou não tendo o reconhecimentos merecido ainda.
O que está sendo feito é de extrema beleza no Brasil no movimento  Cultura Digital. Cultura digital é um movimento popular brasileiro de fato.

Existe na Bahia um ponto formado por uma banda que usou sua própria casa como extrutura.


Vânia Pierozan Educadora do Curso de Web Arte do Brava Gente



Movimento Software Livre é um movimento social.
O curso de web arte no Brava Gente não é só técnico
O fim não é só o produto mas o processo
Educação na prática é muito complexo por que é uma questão de poder.


Implementador GESAC conta que quando tem férias vai até o ponto para dar oficinas pois durante o ano não tem instrutor.
"O povo do ponto de cultura faz fila no telecentro pois conta com apenas 5 computadores."
"Faço um curso de Mídias digitais na PUC e na própria universidade não contamos com o acesso a internet."

Isso também é uma questão de poder!
Por quê nos preocupamos com o analfabetismo, a acessibilidade, com a inclusão digital e a má distribuição de renda no país?
Nós nos preocupamos com o analfabeto, por que?
Quem não tem acesso a rede, ou não sabe usar esse meio tem uma desvantagem.
Quem não fala, não escreve, se comunica de outra forma.
Pois quem tem acesso a  internet tem um poder que o analfabeto digital não tem.
A escrita é uma ferramenta de poder, a educação é uma ferramenta de poder, um computador conectado é uma ferramenta de poder!


Claudia Lulkin educadora popular nutricionista




São muitas esferas de poder e muitas esferas da desvantagem de poder. Com qual nos preocupamos, e como agimos em relação a essas desvantagens?
Quem não é cego, surdo, pobre, analfabeto se relaciona e se adapta a sociedade de forma mais confortável.
A ideologia do consumo pelo consumo é uma estrutura de opressão e a publicidade um aparato central de manipulação.
Precisamos reciclar esse espaço da publicidade como o espaço público, de comunicação comunitária e cidadã. Ocupar o espaço público que foi publicizado pela industria.
Quem fala mais alto:
O CONSUMO OU A CIDADANIA?
QUAL É O ESPAÇO DA CIDADANIA?
Ainda não temos autonomia de ignorar a propaganda mas precisamos utilizar esses espaços para promover cidadania.


Mimosa do Pontinho Curiosa´Idade presente no Barcamp da Educação Popular

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Comecei uma pós em EAD e desisti pois tinha que usar windows pois o EAD da faculdade só funcionava no internet explorer.
Os professores das escolas públicas de Ivoti/RS estão usando softwares livres com sucesso.
Depois que migramos não temos mais vírus,
a atualização é mais rápida,
Os estudantes tem autonomia de escolher a distribuição que preferem usar...






Ouve alguma mudança nos conteúdos das aulas depois da migração para SL?
O uso de softwares livres muda o conteúdo das aulas que utlizam ferramestas digitais?


A tecnologia em si não é educativa, então a forma como a tecnologia é usada na educação é mais importante.
Metodogias de uso das tecnologias
Que políticas e pesquisas estão tratando as maneiras de uso das tecnologias disponíveis pelo mercado?

Por que o projeto UCA não foi aprovado no Brasil?
O XO não foi absorvido pela educação publica?
O hardware do XO, seu software e aplicativos livres são tecnologias revolucionárias!


Tecnologia X Tecnologia Social

IDEIA é um projeto de educação transformadora
Gama do projeto Puraquê em Santarem/PA, implementador GESAC.

"Oi, sou Gama baseado no Pará.
Faço parte de um coletivo que chama Puraquê
Em Santarém tivemos um desafio de fazer funcionar algumas máquinas com um grupo que se tornou vários grupos e outros laboratórios;
Nessa história começamos a gerar uma série de atividades ligadas a cultura digital que falam sobre a questão do Negro, respeito ao próximo, colaboração, a sabedoria dos Grios. A história do bairro é um assunto trabalhado nesses espaços.

 Isso é um resgate pois
nossas escolas formais não proporcionam questionamentos e reflexões ligados a realidade.



Ecologia virtual é um nicho complexo.
Os valores direcionam o uso da tecnologia, então isso vem antes da tecnologia em si.

O Ministério da Cultura conseguiu promover o uso de ferramentas livres muito mais que o Ministério da Educação."

Mas e o pensamento, culturalmente é livre?
A filosofia do software livre trás uma questão de ética para a educação.
As questões éticas foram excluidas dos espaços públicos.
Leitura do Poema coletivo construído como dinâmica Dada Outra Poesia proposta no encontro:

Circuito Cultural

Brasil
Caminhos
que eu direi
expressão
o viral
Atua cultura?
Ainda não me conhece?
Pra que(m)
Fugir de casa?



outra poesia recombinando as palavras :




Quem te Cala ainda não me conhece? 
Diga-me quem tu és
Presença
BRASIL 
é permitido Permitir
O VIRAL

Pra que(m) fugir de casa?
que eu direi:
caminhos,
expressão:
a TUA cultura 
circuito cultural



Comentário sobre a dinâmica Dada Outra Poesia:

"Esses 2 poemas que construímos juntos não têm dono
Isto é uma construção livre, coletiva e colaborativa de ideias assim como esse texto.
Nossa voz somada poeticamente.
Um levante de palavras que foram re-combinadas para pensarmos os mesmos conceitos de outra forma.
Essa dinâmica representa o objetivo desse Barcamp sobre educação popular, tecnologia social, software livre e cultura digital."
Temos esse texto e esses poemas como resultado, produto, documentação e parte de um
processo que não termina.
Continuemos desenvolvendo essas ideias junt@s!




Conclusões do diálogo:

- Realmente o afeto é importante
- Ouvir o outro é necessário!
- O diálogo é uma tecnologia social a fotografia pode ser.
- Vamos reciclar o espaço da publicidade como um espaço de comunicação cidadã.

Fotografias por: Elisa Gottfried
Texto coletivo publicado por Ecoaecoa Editora Educadora
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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Encontro Comunitário no fisl 11

O Pontinho de Cultura Curiosa´Idade convida a participação de todos no Barcamp do Encontro Comunitário na programação do fisl 11 que será nos dias 21 a 24 de julho na PUC/RS em PoA.
Esse nosso espaço será auto gestionado, vamos aproveitar!!
Abaixo a pré-proposta que foi aprovada pelo evento:

Tema do nosso encontro no fisl:


Educação Popular com Software Livre

Barcamp e Diálogo:
Cultura Digital: um movimento livre de educação popular e tecnologias sociais.]]

sala: Prédio 40 - Sala 601 - fisl 7 PUC/PoA
     dia: 23 Jul 2010
     horário: 09:00
     duração: 120 minutos


Programa completo do evento:

Primeira sessão:

  • Roda inicial de reconhecimento
  • Apresentações dos projetos de cultura digital dos participantes (articulação de projetos.
  • Levantamento dos temas e assuntos que o grupo quer oferecer para o diálogo
  • Proposta de documentação colaborativa das atividades culturais do fisl 11 pelos educadores populares envolvidos ou construção colaborativa de tutoriais sobre: Produção de conteúdos, documentação, semântica web, upload, download e mIXLoAd, gestão de ambiente multimídia e aplicativos livres que poderá continuar nas próximas semanas depois do fisl em Porto Alegre e via web.


 Segunda sessão

  •  Oficina panorâmica de documentação:
  • Produção de conteúdos, documentação, semântica web, upload, gestão de ambiente multimídia e aplicativos livres.
  • Programação de Interações de atividades e diálogos.
  • Feira de Trocas 


 Resumo da programação

  • BARCAMP 
  • Encontro de coletivos
  • Diálogo sobre Cultura Digital e Educação Popular 
  • Interação de conhecimentos livres
 

BARCAMP  É UM MODELO DE EVENTO COLABORATIVO ONDE A PROGRAMAÇÃO/CONSTRUÇÃO É FEITA POR QUEM ESTIVER PRESENTE.

História do Barcamp

A idéia surgiu entre pessoas com um interesse em comum: colaboração. É o que direciona as atividades dos eventos, onde cada participante exerce literalmente a sua função de fazer parte dos resultados. Esse modelo tem sido usado ao redor do mundo para reunir pessoas em Amsterdam, New York, Vancouver, Bruxelas, Paris, São Francisco, Coimbra, Lisboa, São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre, entre muitos outros.

Metodologia
Cada participante é encorajado a fazer uma apresentação, demonstrar o projeto em que está trabalhando, ou fazer parte ativamente das discussões que ocorrem nos cantos do evento. Não há lista de palestrantes, nem programação fechada; existem idéias e vontade de colaborar. Trata-se de estar envolvido diretamente em uma estrutura de conversação horizontal e emergente.

Esse blog livre será um canal de comunicação do Encontro!
http://barcampartelivre.blogspot.com/


Como participar do BARCAMP:

Mande conteúdos sobre educação popular, web e software livre por mail para:
ecoaecoa.barcamp@blogger.com

Sua mensagem será publicada automáticamente no blog-wiki:



Abraço coletivo!!

Ecoe essa mensagem!!

domingo, 20 de junho de 2010

COMUNICAÇÃO E SOLIDARIEDADE



O Instituto de Desenvolvimento Social Brava Gente foi constituído para propor novas formas de criar e fazer a gestão de projetos educativos, pensando a educação como perspectiva libertadora, que valorize a qualidade e solidariedade acima das relações mercantilizadas propostas para as classes populares. 

Atuando especialmente nas temáticas de educação popular, educação e comunicação, gestão de movimentos sociais, tecnologias educativas, assistência social e inclusão, o Brava Gente busca a educação dialógica, onde se aprende nas trocas e no confronto produtivo de idéias, conectada com o mundo e com a realidade local através de  práticas que estimulem a sensibilidade solidária, a criatividade e ação planetária.

Além de um  pioneiro Programa de Pós-Graduação em Educação Popular e Movimentos Sociais, o Instituto desenvolve o curso de Web Arte, que tem como objetivo  aproximar jovens dos processos de comunicação em rede, ferramentas livres de criação de layouts de páginas para web, integrando tecnologia e arte. 
Com as novas tecnologias de comunicação, produzir espaços digitais tornou-se algo mais ágil e fácil.  Através das ferramentas de web e os conhecimentos propostos no curso,  estimula-se a participação ativa dos estudantes como agentes comunicadores e criadores de cultura, e não somente como espectadores,. Além disso, a aproximação com as ferramentas de edição de imagens podem tornar-se um caminho para o trabalho criativo e para geração de renda.

Na grade curricular estão incluídos conteúdos técnicos de criação de layouts com softwares livres (GIMP e Inkscape) e produção de sites e blogs e também conteúdos que contemplam a formação para a participação cidadã, como história da arte, economia solidária e comunicação comunitária.
 
Até o final desta semana estarão abertas inscrições extras para a segunda etapa do curso, sendo que o único critério é ter conhecimentos básicos de informática, pois o curso já encontra-se em andamento. As aulas acontecem nas terças e quintas, das 13h30min às 17h45min, na sede do Instituto Brava Gente: Centro de Educação Profissional da Fundação Pão dos Pobres - Rua da República, 801 – Bairro Cidade Baixa – Porto Alegre – RS.


Por Vania Pierozan e Elisa Gottfried

terça-feira, 15 de junho de 2010

Assembleia popular em defesa das comunidades quilombolas em PoA

Convocação importante!

Assembleia Popular
com a seguinte pauta:

Resistência , Estrutura e Mobilização em defesa do Decreto 4887/2003; e em torno da ADI-3239 do DEM e pela Titulação Imediata das Terras de Quilombo. Local: Quilombo da Família Silva - Porto Alegre- Rua João Caetano nº 1140 às 19h do dia 16.06.2010, próxima quarta-feira.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Grios do Sul no II Encontro da Rede Mocambos

Mostra de Jongo do grupo Dito Ribeiro na visita de griôs do sul ao Casarão de Cultura Africana Fazenda Roseira durante o II Encontro da Rede Mocambos Na Casa de Cultura Tainã/Campinas:



Para ver as fotos do Evento clique aqui

Video e fotos por:
Alissa Gottfried
Educadora Popular

quarta-feira, 24 de março de 2010

Interações Estéticas - Coco de Umbigada e Afrosul Odomode

A parceria entre os Pontos de Cultura Coco da Umbigada e Afrosul Odomode no projeto Interações Estéticas teve sua primeira etapa neste mês de março, entre os dias 14 e 21, na sua maior parte no Ponto de Cultura Odomode, em Porto Alegre. Foram realizadas gravações de áudio com músicos do Afrosul e outros  artistas da rede. Para  alguns dos participantes, que estão  gravando pela primeira vez, o processo se apresenta como uma grande alternativa, já que possibilita o registro e a difusão de suas composições. Com aproximadamente seis horas de áudio gravadas, além do registro de vídeo e fotográfico, esse repertório integrará uma coletânea que reúne artistas de várias regiões do Brasil.

O Prêmio Interações Estéticas oferece a artistas de diversos segmentos a possibilidade de desenvolver projetos integrados a Pontos de Cultura de todo o país, deslocando-se para um contexto cultural diferente do seu para que possam desenvolver um processo de criação artística associada à troca de experiências, linguagens, conhecimentos e realidades, potencializando os Pontos de Cultura como espaços de experimentação e de reflexão crítica. Em parceria com o coletivo Nordeste Livre, o PC Coco de Umbigada propõe a replicação de uma experiência que já foi realizada em Olinda, o Semussum Brasil que é a montagem de um estúdio itinerante para gravação de uma coletânea de músicas da cultura popular de matriz africana e indígena nas cinco regiões do Brasil, em parceria com a rede Mocambos. 




O Ponto de Cultura Coco de Umbigada, é um projeto que trabalha a inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social da comunidade do Guadalupe e seu entorno. Promove a preservação da memória e a difusão da cultura negra e afrodescendente, ampliação dos direitos humanos, perspectiva e empoderamento profissional pela cultura e educação. O projeto prioriza o acesso à diversidade cultural, inclusão digital, atendimento alternativo e projeção social, promovendo ainda soluções sustentáveis para uma aprendizagem necessária ao individuo, dando início a seus primeiros passos para a alfabetização digital, para que este possa no mínimo interagir neste mundo cada vez mais exigente e excludente tecnologicamente.
 
Assim como o Coco de Umbigada, o Odomode desenvolve suas ações pensando na inclusão de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social que vivem no seu entorno, na Rua Ipiranga, no Bairro jardim Botânico. O AFROSUL teve suas origens bem demarcadas na ancestralidade da comunidade negra de Porto Alegre. Seus integrantes trouxeram as marcas das comunidades afro-descendentes em que viveram. Entre as atividades realizadas pelo Afro-Sul, destacam-se a dança, a música, a moda e a gastronomia, todas elas retratando a cultura afro-gaúcha. Na área musical, a instituição ministra oficinas, cursos e aulas de percussão, além de exibições artísticas sobre a cultura afro-brasileira e "afro-gaúcha". A dança é praticada com o hip-hop e suas vertentes, o Rap e o Break, e com oficinas de capoeira. Além disso, o Bloco Afro Odomode (jovem, novo, menino, na língua iorubá) participa do desfile de quase todas as escolas de samba de Porto Alegre.
Resultado do trabalho de articulação em rede desenvolvido pelos agentes culturais das duas organizações, apoiados pelo Ministério da Cultura, o encontro teve como elo a Rede Mocambos, com participação do Tuxáua Paulo Barbosa PC, que diz que  "através da exibição de um vídeo sobre o trabalho do Odomode na ONID (Oficina Nacional de Inclusão Digital foi o princípio da parceria, lpois despertou o interesse da equipe do Projeto Semussum pela afinidade de objetivos e ações realizadas. 

Além das gravações, a parceria possibilitou a instalação parcial de um estúdio de gravação no Ponto de Cultura Odomode, além de vivências em edição de áudio, música, dança e fotografia. 



Também aconteceu visita a dois terreiros de matriz africana de Porto Alegre como parte da vivência.  



Os griôs participaram ativamente das vivências; o Mestre Griô Paraquedas pintou o estandarte do projeto, além de gravar algumas de suas músicas  e músicas com os Tuxáuas Rodrigo Apolinário e Rodrigo Prates do Projeto Zuando Som - Histórias Cantadas da Infância dos Mestres Griôs.



E para celebrar essa importante etapa da parceria, a comemoração não poderia ser de outra maneira: com muita umbigada, samba, reggae e alegria ao som dos tambores no Domingo Cultural Afrosul.


Odomode Tambor, grupo dos jovens artistas do instituto Afrosul, agitou o salão com muita qualidade musical.


Com certeza esta foi uma semana de muita importância para a visibilidade da cultura  afro-brasileira e da sua influência nas vivências do nosso povo, e esta parceria que nasce é mais uma comprovação da riqueza e diversidade da cultura brasileira.


Texto: Vania Pierozan
Imagens: Paulo Barbosa, Vania e Liliane Scoto